maio 24, 2009

A culpa é das Professoras de Inglês

Estou eu preparando as minhas aulas. Tenho que ensinar "If Clause - Second Conditional". Nada pior do que o tal do If.



SE eu soubesse o que quero da vida, estaria interessada.

SE eu estivesse interessada, provavelmente não existiria esse blog.

SE esse blog não existisse, vocês iam rir do que? (hehehe)



Então, lembrei da bendita musiquinha que não sai da cabeça: If I were a boy.....



Se eu fosse um garoto
Mesmo só por um dia
Eu sairia da cama de manhã
E iria para onde eu quisesse ir

Beberia cerveja com os rapazes
E paqueraria as garotas
Eu faria isso com quem eu quisesse
E eu nunca seria confrontado por isso
Porque ela ficaria presa a mim

Se eu fosse um garoto
Eu acho que conseguiria entender
Como é amar uma garota
Eu juro que seria um homem melhor
Eu a escutaria
Porque eu sei como dói
Quando você perde quem queria
Porque ele não te dá valor
Tudo que você tinha é destruído

.
.
.
.

Ah! Se EU fosse um garoto, rsrs...
Mas, voltando à questão, fiquei pensando. A musiquinha, didaticamente, resolve todo o problema; melhor que 30 min de explicação, né? Todavia... quanto sofrimento (!!!), tendo em vista que a mocinha não é um garoto e, obviamente, está sofrendo por um...

Aí, lembrei das minhas professoras de inglês. Sempre mandando a gente fazer um CLIP (cantando em inglês, rsrs, valendo 5 pontos).

Claro que a minha geração de mulheres tem problema com os mocinhos... olha a música que a gente tinha que cantar over and over! Vejam a tradução e pensem que isso era um mantra que a gente repetia pelos corredores do colégio, rs. Tomei o "cuidado" de colocar em negrito as partes mais "relevantes".





Querido, temo que a gente esteja enfrentando um problema
Você não me ama mais, eu sei
E talvez não exista nada
Que eu possa fazer para você me amar

Mamãe diz que eu não deveria me incomodar
Que eu deveria me ligar a outro homem
Um homem que realmente me mereça
Mas eu acho que você me merece!

Então eu choro, rezo e imploro

Me ame, me ame, diga que você me ama
Me engane, me engane, vá em frente e me engane
Me ame, me ame, finja que você me ama
Me deixe, me deixe, diga apenas que você precisa de mim
(Então eu choro e eu suplico para que você)
Me ame, me ame, diga que você me ama
Me deixe, me deixe, diga apenas que você precisa de mim
Eu não consigo me importar com nada, a não ser você...

Ultimamente tenho pensado desesperadamente
Passei minhas noites acordada e imaginando
O que eu poderia ter feito diferente
Para te fazer ficar
Uma justificativa não vai levar a uma solução
Eu vou acabar perdida numa confusão
Eu não me importo se você realmente se importa
Desde que você não se vá

Então eu choro, rezo e imploro



Vai gostar de sofrer assim! Culpa das professoras de inglês! (rs) Por isso, resolvi contribuir para a formação de mulheres mais seguras no futuro: Se gostou, devia ter posto um anel no meu dedo (rs). Afinal de contas, a prima do Rogerinho, que é mais nova do que eu, já casou! E tenho dito!rs.

A Bonitona Encalhada

Sábado, pela manhã, no rebote da festa a fantasia, lá vou eu pro lançamento do livro da minha amiga (contemporânea de colégio e duas faculdades): Laura Henriques - a bonitona encalhada. Olha o blog dela aí do lado.


A dedicatória que ela me escreveu não poderia ser mais propícia:


"Luísa, espero que você se divirta com meus casos de bonitona encalhada, mesmo sabendo que seu estado civil é desinteressada! Bjos!"


Saindo do evento, resolvo passar no Posto Ponte Nova (ao lado do Marista Hall) pra lavar o imundinho do meu carro - programa mais masculino impossível, pois eu não dou a mínima pra sujeira, tanto é que ele ficou imundo por 2 meses, rs.


Tô lá na fila - que, por incrível que pareça, anda rapidão; podem virar clientes - quando dou de cara com meu ex-mocinho (as coisas findas, muito mais que lindas, só dão confusão! rs). E eu lá, lendo o livro da bonitona encalhada (hehehe).


Ah! Pra que!? Ironizou desde o meu lencinho até o meu livrinho que, segundo o mocinho, é livro de auto-ajuda. Mas ele não aguentou a curiosidade e leu um capítulo - vai ganhar um de Natal, rs.


Bom, a fila anda (lógico, os carros da frente vão sendo lavados, rsrs) e eu fui embora com meu lencinho e meu livrinho, que indico pra vocês, mocinhas e mocinhos. Não tem nada de auto-ajuda! Vejam a inteligência da paródia feita a partir do poema de Drummond (que eu colei logo abaixo). Não precisa nem falar que eu li o livro em 48h, de tão engraçado que é!

Amar o perdido

Laura Henriques

Amar o perdido
é doido e doído
só dá confusão

Nada pode o "falecido"
senão ser ex-quecido,
ex-pulso do coração

O passado invencível
torna impossível
um novo bonitão

Mas limpando sua mente
os bonitões do presente
lindos, chegarão!



Memória
Carlos Drummond de Andrade


Amar o perdido

deixa confundido

este coração.




Nada pode o olvido

contra o sem sentido

apelo do Não.





As coisas tangíveis

tornam-se insensíveis

à palma da mão.




Mas as coisas findas,

muito mais que lindas,

essas ficarão.

Festa a fantasia


Que venha o vinho! Meu fim-de-semana começa na quinta à noite - na sexta de manhã eu não trabalho, rs, justamente porque meu fim-de-semana começa na quinta. Mas nesse, eu esqueci uma reunião na sexta de manhã. Depois da reunião, compromisso com meu ex-mocinho. É triste ficar triste e o fim, realmente, é triste, mas é pra que os começos possam ser felizes (sem o triste, como é que a gente saberia o que é o feliz nessa vida???).

Bom, na sexta a tarde eu trabalho (e muito!). E ainda tenho que ir à manicure (aquela mesma, que me perguntou: "Vc está solteeeeiiiiraaa?"). Momento terapia. Passa aí um esmalte vermelho que eu vou numa festa a fantasia hoje.

E fui pra festa. Resumo: Chego, as amigas já chegaram, todo mundo com suas devidas taças daquele veneninho que chamam de champagne/champanhe/champanha (whatever! Vive la France!!!). As pessoas são caricaturas. Os amigos impressionados (e com seus devidos copos, pois copo é coisa de homem). E a festa vai, mais ou menos assim:

Olá, como vai? Lu, meu amigo, Amigo, Lu. (sempre cismam de me apresentar alguém) Tudo bem? Faz o que? Sou professora. Formou em que? Letras. Aposto que não conhece o poema! (Infindável recital de um poema de Shakespeare, em português!) PAUSA - TIRA FOTO COM O ZORRO (Continua o poema que apostaram que eu não conhecia) PAUSA - TIRA FOTO COM O PADRE - Você sabe de quem é o poema? Sei, Shakespeare, mas peraí que vou ali pegar uma taça também (pelo visto a noite vai ser looooonga....). Vive la France!!!

É difícil entender meu estado civil... E as pessoas não têm culpa do meu desinteresse. FOTO COM O BOBO DA CORTE. Peraí. Propaganda enganosa. Eu conheço aquele padre! De santo não tem nada! Já entendi a lógica: a fantasia é o contrário do que você realmente é. Pelo menos a minha, rsrs. Ah! Mas padre não é santo, né? Desculpe mocinho, fiz mau juízo de você.

Fila do banheiro feminino. Hora da verdade (que o veneninho francês provoca). Tudo quanto é mulher reclamando de algum mocinho. "Eu não acredito que ele ficou com aquela baranga. Aposto que é silicone". Mulher chorando, mulher praguejando, mulher discursando contra o mundo masculino, mulher querendo fazer parte do mundo masculino (Opa!). Banheiro feminino + Champagne = diversão. Me perguntaram até se eu tinha feito plástica!

Eu não tenho nada pra reclamar, mas concordo que os caras estão sem noção. Dei um fora numa paixão antiga (que me deu um fora 5 anos atrás). O mocinho ficou sem entender nada! Desinteresse é assim, rs. FOTO COM O CARA DO COLCHÃO! FOTO COM O ROMANO! E eu lá pensando: será que eu namoro? Se eu resolver namorar, vou namorar com alguém ou contra alguém? A gramática veio me salvar: Namorar - verbo transitivo direto - quem namora, namora alguém, e ponto final. Deixemos as preposições de lado, pra não fazer promessa, não é? Menos mal pra minha consciência revolucionária em dia de queda da bastilha, rs.

A festa acabou (pra mim). Os mocinhos continuaram lá com suas máscaras, mascando e mascarando suas intenções. Vou pra casa pensando: Vive la France!!! Je suis désintéressée!!!

O trecho do poema de Drummond fica de brinde para os mocinhos mascarados:

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?


maio 21, 2009

Separação

Dois anos atrás, uma das minhas melhores amigas se casou. Cinco anos de namoro e um brilho no olhar de dar inveja! Perdi um pouco o contato. Duas semanas atrás encontrei com o marido numa balada. Um braço me puxou e ouvi meu nome. E eu lá, sem entender nada (graças à Cuba Libre, rs). Só podia ser um fantasma, pois o marido da minha amiga não estaria, sem ela, na balada.

Ok, Ok. Me desculpem: nada contra os maridos saírem sem as esposas. Aliás, meu futuro marido que tente me segurar em casa quando eu quiser sair só com as amigas! Mas eles não eram assim, então me assustei.

Ao final de 10 segundos, com meus neurôniozinhos afogados "en la libertad", eu ouvi: "ex-marido". Um saudosismo de quem voltaria atrás se a chance fosse dada...

Como assim ex? As pessoas deviam ser proibidas de acabar com as esperanças da gente! Se eles não deram conta, como é que eu vou dar? Peraí! Touch back nesse iPod! Meu mundo caiu. Parecia que tinham terminado comigo, destruído meus sonhos: Eu não vou casar! Já era! Vamos promover a liberdade de um país em falência. Que Cuba se torne cada vez mais livre! rsrs.

No começo, tudo é lindo: "Suas coisas na minha casa, suas roupas no chão e a cama vazia sem vc... De repente me vejo sentindo muito a sua falta... É estranho...Deveria eu me envolver assim?"

No fim, as coisas mudam: "Suas coisas entulham a minha casa, você deixa as roupas no chão e ocupa toda a cama. Tô querendo ficar livre. Eu não deveria ter me envolvido assim..."

Parei, sentei e pensei: Fiquei pra tia! Dios mío! Lembrei do soneto. Compartilho com vocês. Está tudo "de repente" demais pra mim nesse mundo...

Soneto da Separação
Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente

Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

maio 18, 2009

A Princesa e o Sapo

Quem nunca foi a princesa de alguém?

Crescemos com nossos pais dizendo: "Princesinha do papai!". E, quando deixamos, por força da adolescência, de ser a princesa do pai, passamos a ser a de outro alguém...Eu já fui lindinha, bonitinha, gatinha, anjinho e.... Princesa! Eu tinha até cadeira de princesa (acreditem ou não, rs).

Fato é que ser princesa, nestes tempos modernos, não é nada fácil! Aliás, está ficando cada vez mais difícil (tendo em vista os "príncipes" que andam por aí). Por isso, resolvi contar a história abaixo*. Não se enganem: essa vocês não conhecem, hehehe...

"Vocês já ouviram a estória da princesa e do sapo? Bem, era uma vez uma princesa. Ela era bonita, confiante e independente e vivia num castelo em um país muito distante.

Um dia, ela estava sentada perto de um laguinho no terreno de seu castelo. Ela estava pensando sobre sua vida. Então, ela encontrou um sapo...

O sapo disse a ela: - Princesa maravilhosa, eu já fui um belo princípe. Mas uma bruxa malvada me transformou em sapo. Me dê um beijo e eu voltarei a ser um belo e jovem príncipe. Então, minha querida, nós poderemos nos casar e viver no SEU castelo com a MINHA mãe. Você poderá preparar minhas refeições, lavar minhas roupas e cuidar dos meus filhos.

Mais tarde, enquanto a princesa se deliciava com um prato de pernas de sapo ao molho de creme, ela sorriu e pensou consigo mesma: - Obrigada, meu príncipe.. Mas não! Muito obrigada!"

*traduzido do livro American Inside Out Elementary

maio 13, 2009

Casamentos no Japão

Tenho um amigo que fica se perguntando por que seu casamento acabou. Bom, ele é engenheiro e morou na China, Inglaterra, África do Sul, E.U.A e sei lá mais quantos lugares enquanto estava casado (com a esposa morando no Brasil).

Bom, meu neurologista, que é japonês e morou no Japão, me contou algo muito interessante: o índice de divórcio no Japão é baixíssimo!

Lá, existe, dentro das faculdades, um "Santo Antônio Profissional". É mais ou menos assim: quando você entra na universidade, deve escrever uma carta (ou email, nesses tempos modernos, né?) para o tal profisional. A carta deve conter informações sobre como você se enxerga hoje e, principalmente, quais as suas aspirações para o futuro.

Que tipo de vida você quer ter quando crescer? A pergunta parece estúpida, mas é de uma inteligência inigualável: evita frustações no futuro. Alguém que quer ser surfista profissional não pode se casar com alguém que quer morar na cidade grande, bem longe da praia pra não estragar a chapinha, não é verdade? rs...

O tal "Santo Antônio Profissional" se encarrega de ler as cartas e apresentar as pessoas certas umas pras outras (he is a real matchmaker!). Assim, ninguém frusta ninguém, ninguém se frusta e ninguém pode reclamar que não está tendo a vida que escolheu..rsrs

Então, voltando ao meu amigo que morou ao redor do mundo, acho que ele devia ter casado com uma profesora de inglês, pois essa sim ia poder largar tudo pra morar em qualquer lugar do mundo...Afinal de contas, não ia faltar emprego, rs.

Fico pensando como seria a minha carta: por favor, quero alguém que não seja louco e que não seja tão certinho; que saia pra balada, mas que goste de ver filme; que saia com os amigos e que não implique quando eu sair com as minhas; que entenda de TPM e não tenha mau-humor crônico. (Ops! A carta não era sobre o que EU quero ser?) É! Acho melhor eu me mudar pro Japão. (e descobrir a verdade sobre os japoneses, rs!)

maio 10, 2009

Booty Call*

Homem, quando quer, liga! E liga mesmo! (eu sou a prova viva disso! rs) E insiste e enche a paciência! Não tem avó doente, trabalho atrasado, viagem de negócios ou celular roubado que impeça!

Mas homem, quando quer, também inventa. E inventa que é uma beleza! Acho que os mocinhos fizeram um curso que não nos foi oferecido: " Como inventar motivos pra não ter ligado e aparecer depois de um tempo".

Uma conhecida minha recebeu um telefonema às 3 da manhã outro dia. Era um mocinho do mês passado que tinha sumido do nada. Bom: ele reapareceu da mesma forma como tinha desaparecido, rs.

O papo era o seguinte: "E aí mocinha? Mil desculpas por não ter te ligado. É que meu celular ficou escondido debaixo do lenço da minha mãe e só hoje (depois de 1 mês) eu achei. Eu estou morrendo de fome. Vamos sair pra comer alguma coisa? (a essa hora...)

Jesus me chicoteia! Quanta imaginação! Um mocinho desses está desperdiçado... Podia muito bem estar escrevendo roteiros de cinema, rs. O pior é que as mocinhas, muita vezes, acreditam nessa conversinha fiada (culpa dos nossos corações esperançosos...)

Se eu fosse a mocinha, responderia: Hoje não dá mocinho. Mas daqui a um mês vai ser um prazer! Você pode me ligar que, se o meu celular não tiver ficado na minha gaveta do trabalho, eu estarei morrendo de fome! hehehe...




* A booty call is a telephone call made with the sole intent of engaging in sex or other forms of sexual release with the person being contacted.

maio 05, 2009

Quem sofre mais?

Outro dia fui chamada a intervir em uma discussão entre mocinhos e mocinhas: quem sofre mais?

Não é sofrer quando se termina um relacionamento..Não... A discussão era sobre sofrer em geral.

3 mocinhos x 3 mocinhas e os argumentos mais estapafúrdios (vindos dos mocinhos, é óbvio! rs)

Segundo eles, os mocinhos sofrem, porque, quando ficam com uma mocinha, têm o ônus de ligar no dia seguinte e se corroem pensando se a gente vai atender ou não (engraçado, pensei que eles nem lembrassem da gente no "day after"...).

Eu argumentei que "sofrimento" era o nosso, pois tinhamos que esperar pacientemente eles ligarem (se ligarem, né?), pois, caso a gente resolva botar o dedinho no celular, o mocinho vai logo pensando que a mocinha está no papo!

Na opinião dos mocinhos, eles sofrem sem saber o que a gente está pensando e, na minha, as mocinhas sofrem por ter certeza sobre o que eles estão pensando, rs (adivinha no que eles pensam em primeiro lugar?rs).

Eles reclamaram que têm todo o desgaste de ter que se aproximar das mocinhas, enquanto nós podemos ter o homem que quisermos: só temos que lançar um olhar na direção dele (o.k, mas.... e se o olhar do mocinho estiver na direção de outra mocinha? rs).

Por fim, eu ouvi o seguinte: "Homem sofre mais porque tem que fazer a barba todo dia!".

Tudo bem amigo... Deve ser muito chato mesmo (todo dia dá o maior trabalho, né?). Então, experimenta depilar a barba com cera quente... Dura mais!

maio 02, 2009

Metamorfose pra namorar um carinha

Minha manicure faz a minha unha desde os meus 14 anos, ou seja, ela ouviu as histórias de todos os meus ex-mocinhos (eles são um capítulo a parte, rs).

Pois bem: estou eu sentada, fazendo unha e tentando responder a dificílima pergunta que minha manicure me fez (“Mas você está solteiiiiiirrrraaaa????”), quando o dono do salão (que é casado com uma mulher e tem 2 filhos) vira pra mim e diz: “Sabe qual é o seu problema? Você é inteligente e independente .”

Eu quase caí da cadeira: problema??? Será que eu ouvi direito? Eu só posso estar surda... Problema????

E ele repete: “É! Seu problema é que homem gosta de mulher pra ser mandada, de mulher submissa e controlável... E você não tem o menor perfil.”

Eu pensei comigo: Graças a Deus! Ou será que não.... (rs)

“Você deveria pelo ou menos fingir que precisa dos caras pra alguma coisa, sabe? Ia ser mais fácil pra você...”

Bom: nenhum comentário, por mais absurdo que seja, é descartável. Ainda mais vindo de um homem! (Mocinhos, me ajudem nessa. É assim mesmo que funciona?)

Então fica o pensamento (que não é meu... achei na net, rs):

Metamorfose pra Namorar um Carinha

A partir de hoje eu sou feminina. Mais precisamente a partir de agora. Escolho outro riso e outra pose. Jamais uma gargalhada. E está feito!

Acho que preciso, também, de outras roupas e de um andar mais refinado, pé ante pé. Andar dois passos atrás dele. (...)

A partir de hoje só me sento com as pernas cruzadas e falo baixo, quando falar. Susurro com voz suave. E digo sempre "por favor" e "meu bem". O vocativo deve ser "mô". Jamais o nome duro e rígido dele.


Tudo o que eu quiser, quando quiser, deverá ser dito em tom de pergunta. O que eu ouvir não deverá ser questionado. A culpa é sempre minha. O que ele acha, dispensa meu raciocínio. E sempre que ele estiver dirigindo, minha mão esquerda vai estar, invariavelmente, no joelho dele. E ele não vai achar que atrapalha.


Meu maior sonho vai ser ter o sobrenome dele no lugar do meu.

A partir de hoje eu morro. Nasce uma besta, mas desencalhada.


texto de Ana Elisa Ribeiro

O que as mulheres querem? (Inspirado pelo meu ex-mocinho)

Bom, o post de hoje foi inspirado pelo meu 1º namoradinho - com quem eu namorei uns 3 anos, quando tinha 15 aninhos, rs. É uma pessoa fantástica e, acreditem ou não, quer casar! (Quantos homens bonitos, bem sucedidos, educados, inteligentes e jovens vc conhece que querem CASAR??? - Não, ele não é um E.T!).

Conversando com ele ontem, cheguei à conclusão de que as mulheres não sabem o que querem e estão deixando os homens loucos e, por isso, eles começaram a tratá-las mal. Eu vejo as mocinhas reclamando sem parar que os mocinhos estão babacas (e eles estão mesmo, rs). Aí, devido à escassez que eu já mencionei antes, as mocinhas resolvem aceitar qualquer coisa (não tem tu, vai tu mesmo!rs).

Mas aí, as mocinhas boazinhas saem perdendo, porque as malvadinhas dão menos trabalho pros mocinhos, não é mesmo? Elas não vão reclamar quando eles tiverem um "surto de honestidade" e falarem: - Olha, vc é linda, mas eu estou num momento difícil (difícil mesmo, ficando com 7 ao mesmo tempo, rs) e não quero me envolver. Mas quero que, no futuro, vc olhe pra trás e veja, com orgulho, que nós fomos uma aventura maravilhosa! (sério, uma amiga minha escutou isso outro dia).

Ah! mocinho! Como dise o Arnaldo jabor: "Não quer se envolver, namore uma planta!"

Mas, voltando ao meu mocinho de quando eu tinha 15 anos, eu tenho certeza de que ele foi tudo de bom pra uma tal mocinha e ela não soube reconhecer, porque as mocinhas gostam é de sofrer, né? Sem querer nós associamos: se o cara te trata mal é pq ele gosta de vc. (?????)

Quem viu o filme "He is not that in to you - Ele não está tão afim de você" vai entender. Basta lembrar da primeira cena aí embaixo:

A girl will never forgets the fisrt boy she ever likes.

Mocinha: Why did you do that???
Mocinho: Because you smell like dog poo (poop)!
Mãe da mocinha: Honey, you know why that little boy did those things? Because he likes you!

That's the begining of our problem! We were all programmed to believe that if a guy acts like a total jerk, that means he likes you!


http://www.youtube.com/watch?v=dBDtbVBCNMI